terça-feira, 30 de junho de 2009

Estranho e impactante: Navio aporta no Centro do Rio!

Vejam a bela foto com um "close" do estranho navio aportado em pleno Castelo.
A foto da Esplanada do Castelo - Ano 1935/1937 foi obtida no fotolog abelmoreira's Fotolog Page.
Anos 1920. Carlos Sampaio promove o desmonte do Morro do Castelo tendo seu material sendo aproveitado para aterrar parte da Urca e da Lagoa Rodrigo de Freitas. No Centro, por trás da Biblioteca Nacional, onde havia o Morro, já não há mais nada. Apenas um grande espaço vazio que será (ou não?) racionalmente ocupado. Na foto reparamos um grande espaço vazio e no meio, um navio. Sim... Um navio em pleno centro. Segundo consta na Internet (não existem muitas fotos e muito menos dados, sobre o que viria a ser aquela estranha construção). Consta que seria a sede de um Clube chamado de "Clube dos Laranjas". Não durou muito tempo. Não se tem notícia também se a construção seria de alvenaria ou madeira.
Quem tiver mais informações, agradeço.

Leblon - Cento e poucos anos depois da foto anterior - junho de 2009


Leblon - Início do Século XX


Foto garimpada da Internet. Desconheço autor.
Leblon inteiramente deserto. Os poucos arruamentos que existiam não passavam de caminhos de areia e terra batida. Somente é avistada uma pequena construção no meio da foto.
Bela fotografia tirada, certamente, por um visionário. Aliás, dois: Um tirou a foto e um outro que preservou-a.

Bela construção em Ipanema

Prédios da primeira geração de Ipanema - RIO - RJ - Junho de 2009

sábado, 27 de junho de 2009

Encalhe do San Martin em Copacabana

Pode-se perceber, na praia, os restos do San Martin
Podemos ver, na foto maior, ao longe, os destroços do San Martin, em Copacabana. História estranha...

Foto garimpada da Internet no site “Carioca da gema”.
Foto foi feita por William Nelson Huggins, assim que o San Martin encalhou na praia de Copacabana em 1918.

Reparam que história incrível:

O cargueiro francês a serviço da Argentina, San Martin, com um carregamento de charque (carne), encalhou, durante a Primeira Guerra Mundial, em Copacabana, na altura das atuais ruas Belford Roxo e Prado Junior. Para desespero dos moradores das redondezas a carga apodreceu provocando um terrível mau cheiro em todas as redondezas. O motivo do encalhe: Porre do comandante do San Martin.
Posteriormente aconteceram diversas tentativas de desencalhar o navio, sem sucesso.
Os restos do navio ficaram expostos na praia durante décadas.
O San Martin produziu um banco de areia à sua volta, posteriormente absorvido pelo aterro da Praia de Copacabana.
Na década de 70 seus restos foram dinamitados para a passagem do Interceptor Oceânico de esgotos de Copacabana, ou seja: Onde hoje temos o canteiro central que divide as pistas da Avenida Atlântica.
O que sobrou dele está debaixo do posto BR que existe naquela região.


Outro ângulo da mesma foto abaixo.


Pres. Vargas confluência com Afonso Cavalcanti - Junho de 2009


Início da construção da nova estação do metro, chamada "Cidade Nova". Proposta para esár em funcionamento em maio de 2010

O índio da Lagoa - Av. Borges de Medeiros altura de Joana Angélica - Abril de 2009


Belíssima construção dos anos 1920 - Sede do Jockey Clube do Brasil

Tudo isto construido sobre aterro da Lagoa


Arquibancadas do Sede do Flamengo. ângulo inusitado - Junho de 2009


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Palácio Guanabara - Rio - RJ

1924
1865

junho de 2009

Copacabana Palace Hotel

1940
Hotel Copacabana Palace, ainda com a Pedra do Inhangá, sua vizinha, chegando até à praia.
O Copacabana Palace foi inaugurado em 13 de agosto de 1923, não tendo ficado pronto para a Exposição de 1922, conforme planejado.
O projeto foi assinado pelo arquiteto francês Joseph Gire, inspirado nos hotéis Negresco e Carlton, na Côte D’Azur.
Há mais de 80 anos é um símbolo de classe e hospeda celebridades de todo o mundo. Permanece como um dos maiores símbolos de Copacabana
Ícone da elegância e sofisticação no Rio de Janeiro durante décadas. - Rio - RJ - 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Av. Borges de Medeiros, altura da Rua General Tasso Fragoso - Junho de 2009

A história da Lagoa-Ipanema-Leblon é cheia de altos e baixos. Nos anos de 1600, um antigo governador chamado Antonio Salema, cobiçava para si as terras que compõe a região. Acontece que ela era ocupada por índios. Salema não se fez de rogado: Espalhou pela região roupas infectadas por varíola. Os índios encontraram as roupas, vestiram e, claro, morreram todos.
Salema tomou posse de todas as terras da região.
É considerada por muitos como a primeira guerra bacteriológica da história.
Toda a região, com suas margens baixas e alagadiças, sempre foi sujeita a enchentes.
Acreditava-se que miasmas doentios e fantasmagóricos emanavam do espelho d'água matando peixes e deixando um insuportável cheiro de podre em toda a região. A única ligação da Lagoa com o mar, antes da construção do canal da rua Visconde de Albuqueque, era o local que mais tarde viria a ser conhecido como Jardim de Alá (com outra configuração). A maré, em determinadas épocas do ano, desloca as areias da praia no sentido Leblon - Ipanema e em outros períodos, em sentido contrário. Esta movimentação de areia, tapava o canal do Jardim de Alá, o que provocava a cheia da Lagoa e o alagamento de suas margens. Tal movimentação de água, que antigamente era doce, propiciava a proliferação de mosquitos que atacavam a todos.
Por conta de ser considerado um lugar insalubre, "sem solução" e, portanto, desvalorizado no mercado imobiliário geral da cidade, atraiu grandes massas de moradores de baixíssima renda, gerando várias e grandes favelas em toda a região.
Em meados do século XX, existiam as favelas da Praia do Pinto, Catacumba, Jockey, da Gávea, a Paula Machado e outras cujos nomes não me recordo.
Carlos Sampaio começa a aterrar a orla da Lagoa, avançando por sobre a água. A rua Jardim Botânico localizava-se às margens da Lagoa. As águas da Lagoa iam até a Igreja do início da Rua Marques de São Vicente. Todo o Jockey Club está sobre aterro, assim como o Clube do Flamengo, a Escola Municipal George Pfisterer, Ciep Nação Rubro Negra, Clube Paissandú, ABB,
Sirio Libanes e outros. As ilhas onde se localizam o Caiçara e o Clube Naval aumentaram de tamanho várias vezes.
O fundo da Lagoa, contudo, é composto do que se chama de "lodo ativo". É um lodo finíssimo, encharcado de água, de díficil aterramento. Até os dias atuais alguns locais da Lagoa afundam inundando as pistas da ciclocia da Lagoa, ou outras, como por exemplo a entrada da Hípica, cujo portal está completamente torto e já afundou vários metros.
Em grande parte da Orla da Lagoa foram plantados pés de eucalíptos e casuarinos.
Estas árvores, ambas de grande porte, são conhecidas por ajudam a drenar o solo, já que sugam grande quantidade de água do solo onde se encontram. As árvores, portanto, ajudaram a "secar" o terreno que era aterrado (veja foto).
Atualmente comete-se, portanto, um grande erro quando se corta as casuarinas e eucaliptos, conforme a foto a seguir, para plantar outro tipo de árvore.
Vamos ver o que acontece no futuro.

Arquibancada no Clube do Flamengo - Junho de 2009


Praça N.S. Auxiliadora - Leblon - Junho de 2009


Esta árvore chama-se "Abricó de macaco". Segundo contam alguns, o ditado "macaco velho não mete a mão em combuca", vem em função da seguinte situação, relacionada a esta árvore:
Os jovens macacos, procurando comer o conteúdo dos grandes frutos que aparecem na foto, acham o ponto franco da dura casca, que se localiza na parte de cima do fruto, no local onde ele se prende a árvore e enfiam a mão, contorcendo-a para que entre na fruta, já que a abertura é pequena. Quando a mão está no interior, eles fecham a referida mão para pegar a polpa carnuda e, obviamente, não conseguem retirá-la do interior do fruto.
Ficam desesperados, pulando e batendo, com o fruto preso à mão.
Os macacos velhos, mais experientes, não enfiam a mão no interior do fruto, procurando outros meios para comer.
Da observação desta situação originou-se o ditado.
A Praça da Cobal do Leblon é quase toda plantada destas árvores. Talvez em uma época em que não havia uma preocupação com o melhor tipo de árvore para as ruas.
Os frutos causam grandes transtornos pois, além de produzirem cheiro desagradável, caem sobre carros e até pessoas, provocando acidentes e sujando tudo.


Da série "Ruas do Leblon" - Humberto de Campos - Junho de 2009


Belíssima portaria de prédio na General Urquiza - Leblon - Junho de 2009


Praça Antero de Quental - Leblon -junho de 2009


domingo, 21 de junho de 2009

Entrada principal do Shoping New York - junho de 2009


Igreja de N.S.Aparecida - Moema - São Paulo - Junho de 2009

Igreja em frente ao casarão, também chamado de "Castelinho de Moema".

A história de Moema

Detalhe do casarão que deu origem ao bairro de Moema - São Paulo - Junho de 2009

A história de Moema - Junho de 2009

Casarão deu origem a Moema

A partir da década de 20, o bairro começou a desenvolver-se graças à iniciativa pioneira.
No início do século vinte, Moema ainda não existia. As poucas ruas que haviam naquelas paragens eram de terra, por onde passavam charretes de moradores e vendedores de leite e verdura. O bairro antes de ser fundado, nada mais era que uma simples parada de bonde, que ligava o centro ao que viria a ser o aeroporto de São Paulo.
Na década de 20, Raul Loureiro, então procurador-geral do Fisco do Estado de São Paulo, decidiu transformar aquele simples local de embarque e desembarque de passageiros em um bairro. Para isso, em 1927, Loureiro construiu uma casa espaçosa com escadas, torres e esculturas de leões alados na porta, no que hoje é chamada Av. Ibirapuera, quase em frente a outro símbolo da construção do bairro: A igreja de Moema. Quatro anos após a construção do casarão, aconteceu a inauguração de outro importante monumento: A Igreja de Nossa Senhora Aparecida (veja foto). A igreja foi cercada por uma praça, hoje conhecida como Largo Moema. Aos poucos, Loureiro arranjou tratores, formou ruas e se encarregou de instalar o saneamento básico na região. Algumas famílias, como os Caldas, os Barnantes, os Prados e os Frassatis começaram a morar nas casas do bairro, contribuindo para o progresso. E o bairro cresceu tanto, que hoje os poucos e caros espaços de Moema são disputados por edifícios residenciais e o avanço do comércio. Atualmente no casarão funciona uma pizzaria de nome "La Sorella".
Matéria retirada do Estado de São Paulo

Hall de entrada do Planetário da Gávea - Junho de 2009


Ipanema - Junho de 2009

Dia de chuva. Veja o relógio digital: 14h. Tempo chuvoso. Ruas desertas e molhadas. Céu escuro. Praia vazia. Ipanema gosta de sol.

Igreja redonda da Barra - junho de 2009